sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ansiedade

Causas
Esses dois aspectos, tanto a ansiedade quanto o medo, não surgem na vida da pessoa por uma escolha. Acredita-se que vivências interpessoais e problemas na primeira infância possam ser importantes causas desses sintomas. Além disso, existem causas biológicas como anormalidades químicas no cérebro ou distúrbios hormonais. Ansiedade é um estado emocional que se adquire como consequência de algum ato.

 Consequências

Todas as pessoas podem sentir ansiedade, principalmente com a vida atribulada atual. A ansiedade acaba tornando-se constante na vida de muitas pessoas. Dependendo do grau ou da frequência, pode se tornar patológica e acarretar muitos problemas posteriores, como o transtorno da ansiedade. Portanto, nem sempre é patológica.
Unhas roídas, característica de ansiedade
Ter ansiedade ou sofrer desse mal faz com que a pessoa perca uma boa parte da sua auto-estima, ou seja, ela deixa de fazer certas coisas porque se julga ser incapaz de realizá-las. Dessa forma, o termo ansiedade está de certa forma ligado à palavra medo, sendo assim a pessoa passa a ter medo de errar quando da realização de diferentes tarefas, sem mesmo chegar a tentar.
A Ansiedade em níveis muito altos, ou quando apresentada com a timidez ou depressão, impede que a pessoa desenvolva seu potencial intelectual. O aprendizado é bloqueado e isso interfere não só no aprendizado da educação tradicional, mas na inteligência social. O indivíduo fica sem saber como se portar em ocasiões sociais ou no trabalho, o que pode levar a estagnação na carreira.

 Manifestações

As pessoas ansiosas têm um vasto número de sintomas. Muitos resultam de um aumento da estimulação do sistema nervoso vegetativo ou autónomo, que controla o reflexo ataque-fuga. Outros são somatizações, ou seja, os doentes convertem a ansiedade em problemas fisicos, incluindo dores de cabeça, distúrbios intestinais e tensão muscular.
Cerca da metade das pessoas com ansiedade sofrem principalmente de sintomas físicos, normalmente localizados nos intestinos e no peito. Conforme a sintomatologia, a ansiedade pode ser classificada em vários transtornos, mas sempre quando há um grau patológico, definido como aquele que causa interferência nas atividades normais do indivíduo.

 Sintomas

 Tratamento

O tratamento é feito com psicoterapia e medicamentos, dentre os quais ansiolíticos e antidepressivos. O tratamento é iniciado com ansiolíticos como, por exemplo, os benzodiazepínicos. Logo após a estabilização do paciente, o médico pode prescrever um antidepressivo para o controle da ansiedade. Outra classe de medicamentos também utilizada são a dos beta-bloqueadores. É sempre importante que o paciente consulte um médico, pois esses medicamentos são normalmente controlados. [1]

Há algumas técnicas que auxiliam na prevenção e tratamento da ansiedade. Veja algumas dica: 1) Aprenda a relaxar; 2) Procure respirar profundamente algumas vezes do dia; 3) pratique esporte ou simplesmente uma caminhada; 4) Evite café, bebidas e produtos que contenham estimulante (coca, cafeína, cigarro); 5) Tire dez minutos do seu dia para alongar-se e meditar; 6) observe seus pensamentos e direcione-os para que sejam agradáveis.

crise de panico

Sintomas

Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, com ou sem fatores desencadeantes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) dessas situações e começar a evitá-las.

Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente ou por meio de ansiedade extrema motivada por estresse, perdas, aborrecimentos ou expectativas. Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma "coisa terrível". A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir — em detrimento de outras partes da cabeça.

Os sintomas são desencadeados a partir da liberação de adrenalina frente a um estímulo considerado como potencialmente perigoso. A adrenalina provoca alterações fisiológicas que preparam o indivíduo para o enfrentamento desse perigo: aumento da frequência cardíaca e respiratória, a fim de melhor oxigenação muscular; e o aumento da frequência respiratória (hiperventilação) é o principal motivo do surgimento dos sintomas.

Durante a hiperventilação, o organismo excreta uma quantidade acima do normal de gás carbônico. Este, apesar de ser um excreta do organismo, exerce função fundamental no controle do equilíbrio ácido-básico do sangue. Quando ocorre diminuição do gás carbônico ocorre também um aumento no pH sanguíneo (alcalose metabólica) e, consequente a isso, uma maior afinidade da albumina plasmática pelo cálcio circulante, o que irá se traduzir clinicamente por uma hipocalcemia relativa (por redução na fração livre do cálcio). Os sintomas dessa hipocalcemia são sentidos em todo o organismo:

- Sistema Nervoso Central: ocorre vasoconstrição arterial que se traduz em vertigem, escurecimento da visão, sensação de desmaio.

- Sistema Nervoso Periférico: ocorre dificuldade na transmissão dos estímulos pelos nervos sensitivos, ocasionando parestesias (formigamentos) que possuem uma característica própria: são centrípetos, ou seja, da periferia para o centro do corpo. O indivíduo se queixa de formigamento que acomete as pontas dos dedos e se estende para o braço (em luva, nas mãos; em bota, nos pés), adormecimento da região que compreende o nariz e ao redor da boca (característico do quadro).

- Musculatura Esquelética: a hipocalcemia causa aumento da excitabilidade muscular crescente que se traduz inicialmente por tremores de extremidades, seguido de espasmos musculares (contrações de pequenos grupos musculares: tremores nas pálpebras, pescoço, tórax e braços) e chegando até a tetania (contração muscular persistente). Em relação à tetania, é comum a queixa de dificuldade para abertura dos olhos (contratura do músculo orbicular dos olhos), dor torácica alta (contratura da porção superior do esôfago), sensação de aperto na garganta (contração da musculatura da hipofaringe, notadamente do cricofaringeo), de abertura da boca (contratura do masseter e de músculos faciais - sinal de Chvostec), e contratura das mãos (mão de parteiro - sinal de Trousseau). São muito frequentes as cãimbras.

Adicionalmente, a hiperventilação é realizada através de respiração bucal, o que traz duas consequências diretas: o ressecamento da boca (boca seca) e falta de ar (ocasionada pela não estimulação dos nervos sensitivos intranasais).

Tais eventos podem durar de alguns minutos a horas e podem variar em intensidade e sintomas específicos no decorrer da crise (como rapidez dos batimentos cardíacos, experiências psicológicas como medo incontrolável etc.). Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter outra crise, diz-se que tem transtorno do pânico. Indivíduos com o transtorno do pânico geralmente têm uma série de episódios de extrema ansiedade, conhecidos como ataques de pânico. Alguns indivíduos enfrentam esses episódios regularmente, diariamente ou semanalmente. Os sintomas externos de um ataque de pânico geralmente causam experiências sociais negativas (como vergonha, estigma social, ostracismo etc.). Como resultado disso, boa parte dos indivíduos que sofrem de transtorno do pânico também desenvolvem agorafobia.

Ocorrência

O sistema de "alerta" normal do organismo — o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça — tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o T.P. ocorre com maior frequência em algumas famílias, e isto pode significar que há uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.

O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.

O transtorno do pânico é um sério problema de saúde, mas pode ser tratado. Geralmente ele é disparado em jovens adultos, cerca de metade dos indivíduos que têm transtorno do pânico o manifestam antes dos 24 anos de idade, mas algumas pesquisas indicam que a manifestação ocorre com mais freqüência dos 25 aos 30 anos. Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolverem o transtorno do pânico do que os homens.

O transtorno do pânico pode durar meses ou mesmo anos, dependendo de como e quando o tratamento é realizado. Se não tratado, pode piorar a ponto de afetar seriamente a vida social do indivíduo, que tenta evitar os ataques e acaba os tendo. De fato, muitas pessoas tiveram problemas com amigos e familiares ou perderam o emprego em decorrência do transtorno do pânico.

Alguns indivíduos podem manifestar os sintomas freqüentemente durante meses ou anos e então passar anos sem qualquer sintoma. Em outros, os sintomas persistem indefinidamente. Existem também algumas evidências de que muitos indivíduos, especialmente os que desenvolvem os sintomas ainda jovens, podem parar de manifestar os sintomas naturalmente numa idade mais avançada (depois dos 50 anos). É importante, entretanto, não alterar qualquer tratamento ou medicação em andamento sem um acompanhamento médico especializado.

Para indivíduos que procuram tratamento ativo logo no início, grande parte dos sintomas pode desaparecer em algumas poucas semanas, sem quaisquer efeitos negativos até o final do tratamento.

Tratamento

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Advertência: A Wikipédia não é consultório médico nem farmácia.
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O transtorno do pânico é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado. Em decorrência dos sintomas perturbadores que acompanham o transtorno do pânico, este pode ser confundido com alguma outra doença. Tal confusão pode agravar o quadro do indivíduo. As pessoas freqüentemente vão às salas de emergência quando estão tendo ataques de pânico e muitos exames podem ser feitos para descartar outras possibilidades, gerando ainda mais ansiedade.

O tratamento do transtorno do pânico inclui medicamentos e psicoterapia. O uso de uma nova técnica denominada estimulação magnética transcraniana repetitiva também vem sendo indicado.

Como os sintomas orgânicos principais são secundários, uma técnica simples pode ser utilizada para controle rápido do mal estar: inspirar o ar até que se infle totalmente a caixa torácica, prendê-lo por dois segundos, e soltá-lo sempre devagar pelo nariz. O exercício pode ser repetido por algumas vezes até que se obtenha a melhora da sensação de ansiedade, quando manifestada em seu início. O aprendizado de que o controle dos sintomas pode ser feito através do controle da respiração é extremamente útil no tratamento a longo prazo da Síndrome do Pânico.

Os profissionais de saúde mental que tipicamente acompanham um indivíduo no tratamento do transtorno do pânico são os psiquiatras, psicólogos, Conselheiro de saúde mental, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Para prescrever um tratamento medicamentoso para o transtorno do pânico, o indivíduo deve procurar um médico (geralmente um psiquiatra).

A psicoterapia é tipicamente assistida por um psiquiatra ou um psicólogo. Em áreas remotas, onde um profissional especializado não está disponível, um médico de família pode se responsabilizar pelo tratamento. O psiquiatra é, por formação, o mais preparado para a prescrição de medicamentos e deve ser o profissional escolhido caso haja disponibilidade.

Medicamentos ou técnicas modernas podem ser utilizadas para quebrar a conexão psicológica entre uma fobia específica e os ataques de pânico.

Tratamentos empregados incluem:

  • Antidepressivos: tomados regularmente para constituir uma resistência à ocorrência dos sintomas. Embora tais medicamentos sejam descritos como "antidepressivos", o seu mecanismo de ação, voltado para inibição da recaptação de serotonina, é apontado para o efeito antipânico. Muitos indivíduos com o transtorno do pânico não apresentam os sintomas clássicos da depressão e podem achar que os medicamentos foram prescritos erroneamente, por isso é importante a orientação do médico ao prescrever, assim como a combinação com a psicoterapia. Classes de antidepressivos comumente utilizados:

  • Ansiolíticos (benzodiazepínicos): ministrados durante um episódio de ataque de pânico, não trazem nenhum benefício se usados regularmente (a não ser que os ataques de pânico sejam freqüentes). Se não utilizados exatamente como prescritos, podem viciar. Geralmente são mais eficazes no começo do tratamento, quando as propriedades de resistência dos antidepressivos ainda não se consolidaram.

Cura e controle

A exposição múltipla e cautelosa ao elemento fóbico (associado à doença) sem causar ataques de pânico (graças à medicação) pode quebrar o padrão fobia-pânico, possibilitando ao indivíduo posteriormente conviver com a fobia sem necessitar de medicação. Entretanto, fobias menores que se desenvolvem como resultado dos ataques de pânico podem ser eliminadas sem medicação por meio de psicoterapia ou simplesmente pela exposição.

Geralmente a combinação da psicoterapia com medicamentos produz bons resultados. Alguns avanços podem ser notados num período de seis a oito semanas. Muitas vezes, a busca pela combinação correta de medicamentos (e mesmo de um médico com o qual o indivíduo se sinta confortável) pode levar algum tempo. Assim, um tratamento apropriado acompanhado por um profissional experiente pode prevenir o ataque de pânico ou ao menos reduzir substancialmente sua freqüência e severidade, significando a recuperação e ressocialização do paciente (se for o caso). Recaídas podem ocorrer, mas geralmente são tratadas com eficácia da mesma forma que o primeiro episódio.

Em adição, pessoas com transtorno do pânico podem precisar de tratamento para outros problemas emocionais. A depressão geralmente está associada ao transtorno do pânico, assim como pode haver alcoolismo e uso de outras drogas. Pesquisas sugerem que tentativas de suicídio são mais freqüentes em indivíduos com transtorno do pânico, embora tais pesquisas ainda sejam bastante controversas.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

raiva

A raiva (também conhecida impropriamente como Hidrofobia[1]), é uma doença infecciosa que afeta os mamíferos causada por um vírus que se instala e multiplica primeiro nos nervos periféricos e depois no sistema nervoso central e dali para as glândulas salivares, de onde se multiplica e propaga.[2] Por ocorrer em animais e também afetar o ser humano, é considerada uma zoonose [3]
A transmissão dá-se do animal infectado para o sadio através do contato da saliva por mordedura, lambida em feridas abertas, mucosas ou arranhões. Outros casos de transmissão registrados são a via inalatória, pela placenta e aleitamento e, entre humanos, pelo transplante de córnea.[2][4] Infectando animais homeotérmicos, a raiva urbana tem como principal agente o cão, seguido pelo gato; na forma selvagem, esta se dá principalmente por lobos, raposas, coiotes e nos morcegos hematófogos.[4]. 80% dos casos registrados são em carnívoros.[5]
Mesmo sendo controlada nos animais domésticos em várias partes do mundo, a raiva demanda atenção em razão dos animais silvestres. Em saúde pública gera grande despesa para seu controle e vigilância, mesmo nos locais onde é considerada erradicada ou sob controle, já que é uma doença fatal em todos os casos[2][3] que evoluem para a manifestação dos sintomas. Até 2006 apenas 6 casos de cura entre humanos foram registrados, dos quais 5 haviam recebido o tratamento vacinal pré e pós-exposição e somente um, em 2004, parece não haver recebido estes cuidados.[6] A este caso único de cura, uma adolescente de Milwaukee, ensejou a uma segunda cura, desta feita num hospital público do Recife, no Brasil.[7]
Sua incidência é global, salvo em algumas áreas específicas em que é considerado erradicado, como a Antártida, Japão, Reino Unido, e outras ilhas.[4] A transmissão se dá pela saliva do animal infectado para o sadio.[6]

osteoporose

A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas. Faz parte do processo normal de envelhecimento, e é mais comum em mulheres do que em homens. A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas antes que aconteça algo de maior gravidade, como uma fratura, que costuma ser espontânea, isto é, não relacionada a trauma. Se não forem feitos exames diagnósticos preventivos a osteoporose pode passar despercebida, até que tenha gravidade maior. A osteoporose pode ter sua evolução retardada por medidas preventivas.
A partir de 1991 devido o Consenso realizado por todas as Sociedades Americanas que tratam da osteoporose, elas passaram a informar que é fundamental a análise da qualidade óssea que expressa o estado de deterioração do colágeno ósseo. Quanto melhor for a qualidade óssea menor a chance de ter fratura.
A mudança na definição ocorreu porque as pesquisas verificaram que 100% das pacientes com Síndrome de Turner e que possuiam osteoporose, não fraturam. Ainda, os pesquisadores constataram que ao prescrever Fluoreto de Sódio para suas pacientes, os óssos ficavam mais densos e fraturavam com maior facilidade.
A partir dessas constatações os pesquisadores começaram a estudar mais profundamente o tecido ósseo e verificaram que o risco de desenvolver osteoporose e fratura está diretamente relacionado com as deteriorações do colágeno ósseo.
A partir de 2000, uma nova tecnologia com Inteligência Artificial dos Projetos da Robótica da Nasa permitiu determinar o local mais apropriado do organismo humano que permite estudar minuciosamente o tecido ósseo. Essa região é a das metáfises das falanges dos dedos II-V. Nela é possível avaliar oito parâmetros e não apenas um como quando o exame é realizado na coluna lombar, como vem sendo orientado há mais de 25 anos. Na atualidade, avaliar apenas a densidade óssea,nós estamos fazendo uma análise do tecido ósseo muito restrita.

Sobrepeso em jovens aumenta o risco de problemas no coração

Combinados à obesidade, hipertensão e colesterol alto são alguns dos fatores para o aparecimento de doenças cardiovasculares
Em tempos de crescimento de obesidade pelo mundo, a incidência de diabetes tipo 2 tem aumentado e é uma preocupação crescente entre os pediatras.
A doença cardiovascular é a principal causa de morte entre os adultos nos EUA. Ainda que, geralmente, os ataques cardíacos e derrames não ocorram até a idade adulta, os fatores de risco para coração estão frequentemente presentes na infância.
Um estudo publicado na revista Pediatrics de junho de 2012, examina esses fatores de risco em adolescentes em comparação à década passada.
Nesse estudo, 50% dos adolescentes com sobrepeso e 60% dos jovens obesos tinham um ou mais fatores de risco cardiovascular, além do fator peso, e 37% dos que tinham peso normal apresentaram pelo menos um fator de risco, durante o período do estudo, de 1999 a 2008.
A prevalência de pré-hipertensão/ hipertensão e lipoproteínas no limítrofe, o LDL (colesterol) não se alterou entre 1999 e 2008. No entanto, a prevalência de pré-diabetes/ diabetes aumentou significativamente, era 9% em 1999 e estava em 23% em 2008. Sendo que a prevalência de obesidade não cresceu durante o período de estudo, e os autores da pesquisa sugerem que isso possa explicar por que os outros fatores de risco cardiovasculares já mencionados também se estabilizaram.
A combinação mais comum de fatores de risco cardiovascular em crianças com sobrepeso e obesidade foi pré-hipertensão/ hipertensão e limítrofe-alto ou colesterol LDL aumentado (26%).
Os autores da pesquisa concluem que os resultados indicam que os adolescentes norte-americanos carregam um fardo substancial de fatores de risco cardiovascular, especialmente os adolescentes que estão com sobrepeso ou obesos; também acreditam que a adolescência represente uma janela de oportunidades para avaliar esses fatores de risco e promover estilos de vida saudáveis.
Estes alertas, acredito, também são válidos para os adolescentes brasileiros, mesmo que seja em porcentagem menor. Se seu filho estiver acima do peso, leve-o para o pediatra fazer uma avaliação e pedir exames se necessário.

Como escolher um bom dentista?

Como há pouca recomendação por parte dos médicos, a seleção do odontopediatra pode ficar pra depois, o que pode prejudicar a saúde bucal dos pequenos

Uma das grandes dúvidas dos papais e mamães de primeira viagem (e não apenas os de primeira viagem) é de como escolher os profissionais que vão acompanhar nossa família, isso serve para o médico, para os professores (leia-se escola) dos filhos, e o dentista. Especificamente vamos falar do dentista das crianças, afinal é bem possível que a maioria das pessoas já tenha um profissional para tratar da saúde bucal, mas pode ser que ele não seja habituado ou habilitado a cuidar de crianças.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Aquecimento global

Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que ocorre desde meados do século XX e que deverá continuar no século XXI. Segundo o Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (2007), a temperatura na superfície terrestre aumentou 0,74 ± 0,18 °C durante o século XX.[1]
A maior parte do aumento de temperatura observado desde meados do século XX foi causada por concentrações crescentes de gases do efeito estufa, como resultado de atividades humanas como a queima de combustíveis fósseis e a desflorestação.[2][3] O escurecimento global, uma consequência do aumento das concentrações de aerossois atmosféricos que bloqueiam parte da radiação solar antes que esta atinja a superfície da Terra, mascarou parcialmente os efeitos do aquecimento induzido pelos gases de efeito de estufa.
Modelos climáticos referenciados pelo IPCC projetam que as temperaturas globais de superfície provavelmente aumentarão no intervalo entre 1,1 e 6,4 °C entre 1990 e 2100.[3] A variação dos valores reflete o uso de diferentes cenários de futura emissão de gases estufa e resultados de modelos com diferenças na sensibilidade climática. Apesar de a maioria dos estudos ter seu foco no período até o ano 2100, espera-se que o aquecimento e o aumento no nível do mar continuem por mais de um milênio, mesmo que as concentrações de gases estufa se estabilizem.[3]
Um aumento nas temperaturas globais pode, em contrapartida, causar outras alterações, incluindo aumento no nível do mar, mudanças em padrões de precipitação resultando em enchentes e secas.[4] Espera-se que o aquecimento seja mais intenso no Ártico, e estaria associado ao recuo das geleiras, permafrost e gelo marinho. Outros efeitos prováveis incluem alterações na frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos, extinção de espécies e variações na produção agrícola. O aquecimento e as suas consequências variarão de região para região, apesar da natureza destas variações regionais ser incerta.[5] Outra ocorrência global concomitante[6][7] com o aquecimento global que já se verifica e que se prevê continuar no futuro, é a acidificação oceânica, que é também resultado do aumento contemporâneo da concentração de dióxido de carbono atmosférico.
O consenso científico é que o aquecimento global antropogênico está a acontecer.[8][9][10][11] O Protocolo de Quioto visa a estabilização da concentração de gases de efeito estufa para evitar uma "interferência antropogénica perigosa.[12] Em Novembro de 2009 eram 187 os estados que assinaram e ratificaram o protocolo.[13]

O futuro...

O futuro...
Todos não se preocupam com a água, mais a humanidade esta correndo um risco.
A água um dia vai nos deichar, e isso ninguem prcebe...
E se você não cuidar da água hoje, talvez amanhã não tenha mais tempo.
Passe essa mensagem, e você sera um dos sauvádores da água, da Terra.
Ass: Beatriz B. E Carolina R.

Choque térmico

Choque térmico refere-se ao fenômeno que em geral leva à quebra de um material devido a uma variação brusca da temperatura.
O vidro e a cerâmica são exemplos de materiais suscetíveis a esse tipo de colapso devido a sua baixa resistência aos choques mecânicos (alta dureza e baixa ductibilidade), sua baixa condutividade térmica e seu elevado coeficiente de expansão térmico.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Como salvar o Planeta Terra

Como salvar o planeta Terra
Como todos sabem, já há algum tempo o planeta Terra vem sofrendo com atitudes humanas que podem acabar com ele e, por incrível que pareça esse é o planeta onde os próprios seres humanos habitam e o único onde é possível encontrar água potável e vida humana. Por isso, está mais do que na hora de ajudarmos nosso planeta, afinal ele é a nossa casa e sem ele não há vida humana. Justamente por conta dessa reflexão é que estamos aqui e iremos dar algumas dicas do que pode ser feito para ajudar o nosso planeta.
A primeira dica é que para ajudar o planeta sua primeira atitude deve partir de dentro de casa, pois cada pessoa que fizer a sua parte e tentar ajudar o planeta já faz diferença no compromisso de ajudar o planeta. Só a partir da conscientização da necessidade de preservar o planeta que deve ser imposta aos pais e por estes aos seus filhos dentro da própria casa talvez possamos mudar o destino que o planeta está tomando. Nas escolas devem ser pedidos trabalhos sobre esse tema e atividades que faça o aluno pensar sobre esse assunto, além de ser pedidas soluções para este problema.
Os professores podem organizar brincadeiras para arrecadar tudo aquilo que pode prejudicar a saúde do planeta e que pode ser reciclado, como por exemplo: latinhas, plástico, garrafas pet, caixa de leite, sacolas de supermercado, etc. É claro que todos os habitantes do planeta devem fazer sua parte, somente pais e professores, mas todo a população deve contribuir para salvar o planeta, pois pequenas e simples atitudes podem fazer a diferença. Converse em seu bairro com seus visinhos, tentem ajudar o planeta, podem ser poucas pessoas, mas certamente vocês estarão contribuindo para um lugar melhor para os filhos e netos de vocês, os rodízios de carro, por exemplos, além de descongestionar o trânsito, reduz também a emissão de dióxido de carbono emitido diariamente a atmosfera ou opte por pelo menos alguns dias da semana fazer uso do transporte coletivo.
Procure também adaptar a sua vida sem o uso de sacolas plásticas, pratique o uso das sacolas de panos ou retornáveis, pois existem até mesmo estabelecimentos que fornecem desconto a clientes ecologicamente corretos assim influenciando o uso de não mais as sacolas plásticas que demoram muito tempo para se decompor além de poluírem o meio ambiente, portanto, se você aderir à sacola de pano certamente terá mais benefícios, além de estar ajudando o planeta.
Lixo deve ser jogado no lixo e não no chão ou em locais impróprios, pois assim ele pode barrar a passagem da água pelos bueiros ocasionando enchentes.
Sempre que for comprar móveis ou algo de madeira verifique a procedência desta, pois pode ser de madeira ilegal de desmatamento.
A reciclagem, além de reaproveitar o que era pra ser lixo, assim diminuindo a quantidade de matéria que deveria se decompor no planeta, pode gerar um bom dinheiro e proporcionar emprego a famílias.

 

emetofobia

A emetofobia é o medo excessivo ou irracional de vomitar. É uma fobia bastante comum. Em pesquisas realizadas nos Estados Unidos, foi constatado que cerca de 6% da população tem medo de vomitar, embora uma porção bem menor realmente sofra de emetofobia, que se manifesta através de comportamentos fóbicos. Uma das coisas que pode fazer para evitar isso , é não comer coisas estragadas, beber leite azedo ou até comer coisas fora de prazo.
Quase todos os que sofrem de emetofobia sofreram algum incidente traumático envolvendo o ato de vomitar entre a idade entre seis e dez anos. Muitos afirmam que conseguem se controlar para não vomitarem. Uma pesquisa de um grupo na internet de pessoas que sofrem de emetofobia constatou que a maioria deles vomitou pela última vez há mais de doze anos. Muitos deles vomitaram cinco vezes ou menos durante toda a vida.
Pessoas que sofrem de emetofobia são conhecidas por se manterem afastadas de pessoas que podem estar doentes, de modo a evitar a presença em lugares onde pessoas podem vir a vomitar, e acima de tudo, são conhecidas por manterem hábitos alimentares ultra-cuidadosos de forma a minimizar a possibilidade de vômito. Muitos deles comem pouco e de forma bastante seletiva, e evitam não só uma comida que os tenham feito vomitar um dia mas qualquer comida que tenha sido a causa do vômito de qualquer pessoa.
A ansiedade quanto a vomitar é uma presença constante em algumas pessoas que sofrem de emetofobia, alguns dizem que preferem morrer a vomitar. A maioria diz ter medo de vomitar, mas alguns poucos dizem que seu estímulo fóbico é ver outras pessoas vomitarem.
Como em muitas outra situações de origem psicológica, não existe cura definitiva para a emetofobia, mas os sintomas podem ser controlados a ponto de permitir ao fóbico uma melhor qualidade de vida. Alguns indivíduos relatam algum grau de sucesso através de vários tratamentos, incluindo terapia cognitiva e antidepressivos. Alguns dizem que se curaram vomitando, tanto de forma natural quando induzida. Grupos na internet de pessoas que sofrem de emetofobia tendem a resistir à sugestão de que eles podem ser curados. Como resultado disso, muitos desses grupos concentram-se em aceitar a emetofobia ao invés de tentar superá-la.
A Emetofobia pode afetar muito as pessoas que a possuem, podendo fazer as pessoas pararem de comer por medo! As pessoas que sentem isso normalmente acabam deselvolvendo anemia e outros problemas mais sérios. As pessoas acabam ficando instáveis em períodos chamados de "fases", onde elas se sentem mais protegidas e apesar do medo não sumir elas acabam seguindo a vida normal sem ter problemas por conta disso, e as crises onde as pessoas acabam passando por uma série de fatores psicológicos que a acabam atrapalhando bastante a vida dessas pessoas. Nesses períodos, as pessoas acabam ficando muito ansiosas e tendo sintomas de compulsão. Essa fobia atrapalha principalmente na hora de dormir, onde as pessoas acabam por deselvolver azia e mal estar causadas pelo próprio medo e muitas entram num estado de tensão! Esse medo também acaba fazendo com que seus afetados não comam comidas que ja fizeram vomitar ou que fizeram outras pessoas vomitarem, os mesmos evitam compulsivamente não comer nada fora de seu ambiente, alimentos estragados nem fora da validade. As pessoas também desenvolvem tiques como o de ficarem dias sem comer ou se alimentando de comidas leves e outros tomam remédios compulsivamente para não vomitar! Normalmente, os afetados pela emetofobia são as pessoas que menos vomitam, sendo que a maioria não vomita pelo menos a uns 10 anos. Dependendo dos casos precisa de tratamento, pois seus sintomas é relatado como de um pânico muito grande, desesperado! Esse pânico não é só despertado pela vontade de vomitar, mas se desperta só ao ver outra pessoa vomitando. Alguns chegam a dizer que preferem morrer a vomitar.
Algumas pessoas chegam a não sair de casa por medo de passar mal, e também sentem ânsia de vomito mais nunca chegam a vomitar.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Magreza demais pode prejudicar a saúde

Magreza demais pode prejudicar a saúde


 

Magreza demais pode prejudicar a saúde

Olhar para nosso corpo e não aprovar o que estamos vendo é mesmo terrível. Ninguém gosta das estrias, celulites, gordurinhas sobrando.


Mas também existe o outro lado: ser magra demais, assim como estar acima do peso, pode ser desconfortável, e, pior ainda, um sinal de que alguma coisa está errada com nosso organismo.
É cada vez mais comum vermos gente abaixo do peso ideal. A nutricionista Fátima Oda Bajou conta que tem atendido vários indivíduos que precisam engordar em seu consultório, na cidade de São Paulo. "São geralmente pessoas que trabalham muito ou passam bastante tempo fora de casa, e, como consequência, se alimentam mal."
Isso é grave. Quem não tem uma dieta balanceada corre o risco de desenvolver males como anemia (por falta de ferro no sangue) e hipovitaminose (falta de alguma vitamina). "Sintomas físicos, como a queda de cabelo, unhas quebradiças e pele ressecada indicam a carência de vitaminas", afirmou Fátima. Além disso, quem precisa de mais nutrientes costuma sentir fraqueza, cansaço constante, sofrer de falta de concentração e ter baixo rendimento em atividades físicas.
Se o caso é esse, basta corrigir a má alimentação com uma boa dieta. Claro que, com o dia a dia agitado das grandes cidades, isso não é fácil. Porém, para não arriscar a saúde, vale à pena fazer um esforço e seguir à risca as orientações de um bom nutricionista.
Porém, a carência nutricional não é o único mal que pode abater alguém abaixo do peso ideal. "Quando o peso para a altura é inadequado ou o ganho de peso não é adequado, ou ainda se há perda de peso, apesar de uma alimentação adequada, ou perda de apetite, essas situações podem indicar um alerta para pesquisa de determinadas doenças ou alterações", explicou Adriana Miachon, endocrinologista e pediatra pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Para saber se o peso é adequado para a altura, calcule o índice de massa corporal: basta dividir o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) elevada ao quadrado. Caso a conta dê um resultado abaixo de 18, o indivíduo precisa ganhar uns quilinhos e está sujeito aos sintomas descritos acima, como cansaço, etc.
E, algumas vezes, estar magra demais pode indicar uma doença mais séria. "Do ponto de vista hormonal, alguém abaixo de seu peso ideal pode apresentar alterações na função tireoidiana, atraso puberal ou alterações menstruais, problemas para crescer", alertou a endocrinologista.
As duas especialistas concordam que o melhor a fazer quando se percebe que está magra em excesso é procurar um médico logo de cara. "Esse profissional vai analisar a razão do problema, realizando exames físicos e, se necessário, um exame mais detalhado, como o de sangue", justificou Fátima.
"Em primeiro lugar, deve-se pesquisar e tratar a causa do ganho inadequado de peso (doença crônica, distúrbio de apetite, etc)", falou Adriana. Ela explica que, no caso do diabetes mellitus tipo 1 - que se caracteriza por deficiência da insulina e consequente aumento da glicose - além da dieta para diabético, deve-se iniciar terapia com insulina que restaura o ganho de peso. "Entretanto, os problemas hormonais em geral são secundários ao ganho inadequado de peso, e não causa deste", completou.
O segredo para quem precisa engordar é aumentar sim a quantidade de alimentos, porém a dieta precisa ter qualidade. Não adianta sair por aí comendo doces e várias frituras, pois essa atitude fará você ganhar gorduras localizadas, que, além de indesejadas esteticamente, trazem riscos à saúde.
"O correto é fazer seis refeições ao dia e ingerir alimentos mais calóricos, porém saudáveis", ensinou a nutricionista. De acordo com ela, as refeições são desjejum ou café da manhã , colação (lanchinho entre café e almoço), almoço, lanche, jantar e ceia. Ela sugeriu alimentos que podem ser ingeridos no almoço e jantar: arroz, feijão, carne, peixe, frango ou ovos, legumes, salada e uma fruta. Na hora dos lanchinhos, prefira leite, pão com margarina, queijo fresco, ricota, mel, geleia.
Praticar exercícios físicos também é altamente indicado, mas somente os anaeróbicos (como musculação), já que os aeróbicos - correr, nadar, por exemplo - ajudam a perder peso. E cuidado com os suplementos que prometem aumento de massa muscular, pois eles são ricos em aminoácidos. Se você ingerir esses nutrientes em excesso, pode ter várias consequências ruins, como sobrecarga renal, no fígado e etc. 
Mudar os hábitos alimentares e a rotina não é fácil, no entanto pode ser a diferença entre ter ou não ter saúde. Se estiver com dificuldades para ganhar peso ou abaixo de seu peso ideal, procure um especialista. Como tudo no mundo, nossos quilinhos também precisam estar em equilíbrio com nossa altura.

 




O que significa ser saudável?

O que significa ser saudável?
Na maioria das vezes em que pensamos em saúde acabamos associando este termo à ausência de doenças. Isso não acontece por acaso, e podemos considerar este fato como um resquício do conceito de saúde utilizado até alguns anos atrás, pois para que um conceito seja mudado na sociedade é preciso muito tempo. Foi somente após o final da segunda guerra mundial que iniciou-se uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, incluindo fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde, etc. Desta preocupação surgiu o conceito de saúde definido pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e que vem sendo utilizado até hoje. Para a OMS saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
No dicionário de termos técnicos de medicina e saúde, organizado por Luís Rey (ed. Guanabara Koogan), pode ser encontrada a seguinte definição de saúde:
“saúde é uma condição em que um indivíduo ou grupo de indivíduos é capaz de realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente. A saúde é um recurso para a vida diária, e não um objetivo de vida; é um conceito positivo, enfatizando recursos sociais e pessoais, tanto quanto as aptidões físicas. É um estado caracterizado pela integridade anatômica, fisiológica e psicológica; pela capacidade de desempenhar pessoalmente funções familiares, profissionais e sociais; pela habilidade para tratar com tensões físicas, biológicas, psicológicas ou sociais com um sentimento de bem-estar e livre do risco de doença ou morte extemporânea. É um estado de equilíbrio entre os seres humanos e o meio físico, biológico e social, compatível com plena atividade funcional.”
Se ampliarmos o nosso conceito de saúde, pensando nela como um bem estar não apenas físico, mas também psicológico e social, deveremos ser muito mais criteriosos ao nos autoavaliarmos. Nesta autoavaliação deveremos pensar não somente se não temos nenhuma doença ou dor, mas se estamos bem em vários outros aspectos de nossa vida, como o social, o familiar, o econômico, o psicológico e o espiritual. Desta maneira podemos dividir o conceito de saúde em cinco aspectos: a saúde física, a psicológica, a social, a familiar, a financeira e a espiritual. Onde a saúde física consiste no bem estar corporal e esta sim, é a ausência de doenças; a relação harmônica consigo mesmo e com as pessoas que nos rodeiam são expressões da saúde psicológica, social e familiar; a saúde financeira é representada pelo uso responsável e equilibrado das finanças pessoais; e a saúde espiritual, que vem cada vez mais sendo reconhecida é a relação harmônica com Deus, e independe de religião.
Considerando todos estes aspectos podemos pensar que o conceito de saúde torna-se cada vez mais abstrato, mais difícil de ser avaliado e principalmente mais difícil de ser alcançado. Talvez seja isso mesmo, mas esse movimento foi importante para que pudéssemos ampliar nossa visão e consideramos aspectos de nossas vidas que são tão importantes quanto a saúde física, e que, se desequilibrados, também podem influenciá-la negativamente.
A partir deste novo conceito, uma pessoa 100% saudável dificilmente é encontrada, mas isso não significa que não tenhamos que perseguir esse objetivo. Uma boa maneira de iniciar essa busca é pensar em cada um destes tipos de saúde citados acima, nos darmos uma nota (de 0 a 10) e ao final fazermos uma média entre elas, o que resulta em um número que representa a nossa saúde total, se ficou muito distante de 10 é sinal de que precisamos mudar. O próximo passo é identificar quais são os tipos de saude que estão com notas mais baixas e fazer um planejamento, escrevendo, mesmo, em um papel, para ficar mais objetivo, especificando passo-a-passo como fazer para melhorarmos nestes aspectos. Depois de um tempo perseguindo esse objetivo da saúde 100% (que talvez nunca seja alcançado) com certeza poderemos identificar muitos aspectos positivos e um grande acréscimo na nossa qualidade de vida.