A Gripe de 1918 (frequentemente citada como Gripe Espanhola) foi uma pandemia do vírus influenza que se espalhou por quase toda parte do mundo. Foi causada por uma virulência incomum e frequentemente mortal de uma estirpe do vírus Influenza A do subtipo H1N1.
A origem geográfica da pandemia de gripe de 1918-1919 (espanhola) é desconhecida. Foi designada de gripe espanhola, gripe pneumónica, peste pneumónica ou, simplesmente, pneumónica.
A designação "gripe espanhola" deu origem a algum debate na literatura médica da época, que talvez se deva ao fato de a imprensa na Espanha, não participando na guerra, ter noticiado livremente que civis em muitos lugares estavam adoecendo e morrendo em números alarmantes.
A doença foi observada pela primeira vez em Fort Riley, Kansas, Estados Unidos da América em 4 de Março de 1918,[1] e em Queens, Nova Iorque em 11 de Março do mesmo ano.
Os primeiros casos conhecidos da gripe na Europa ocorreram em Abril de 1918 com tropas francesas, britânicas e americanas, estacionadas nos portos de embarque na França.
Em Maio, a doença atingiu a Grécia, Portugal e Espanha. Em Junho, a Dinamarca e a Noruega. Em Agosto, os Países Baixos e a Suécia. Todos os exércitos estacionados na Europa foram severamente afectados pela doença, calculando-se que cerca de 80% das mortes da armada dos EUA se deveram à gripe.
Sou Beatriz Gonzalez Bueno, tenho 10 anos e moro em Novo Horizonte-SP. Criei este blog para compartilhar informações sobre saúde e bem estar. Espero que gostem!
terça-feira, 31 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
12 sinais que podem indicar problemas no coração
- Ansiedade – um ataque cardíaco pode causar muita ansiedade e medo da morte
- Desconforto no peito – sintoma clássico de ataque cardíaco
- Tosse persistente – pode ser o resultado do acúmulo de líquidos nos pulmões devido à insuficiência cardíaca
- Tontura – a perda de consciência pode ocorrer num ataque cardíaco
- Fadiga – sentir-se muito cansado o tempo todo pode indicar insuficiência cardíaca
- Náusea ou falta de apetite – o inchaço abdominal causado pela retenção hídrica pode indica mal funcionamento do coração
- Dor em outras partes do corpo – a dor pode começar no peito e se espalhar para os ombros, braços, cotovelos, costas, pescoço, mandíbula, ou no abdômen.
- Pulso rápido e irregular – quando acompanhada de fraqueza, tonturas ou dificuldade em respirar pode ser evidência de um ataque cardíaco, insuficiência cardíaca ou uma arritmia
- Falta de ar – pode indicar também o início de um ataque cardíaco
- Suor frio repentino
- Inchaço – a insuficiência cardíaca pode causar retenção hídrica.
- Fraqueza extrema – pode ocorrer nos dias que antecedem um ataque cardíaco.
Trauma de crânio
Trauma de crânio | |
O cérebro é protegido
por uma caixa óssea, o crânio. Este é o órgão mais nobre e sensível do corpo humano, e também o que apresenta menor chance de recuperação,quando lesado. Ele possui diversas artérias e veias, as quais podem se romper no trauma. |
|
Como o crânio (parte óssea) é
rígido e o cérebro mais macio, uma hemorragia irá gerar um hematoma, que por sua
vez irá crescer comprimindo o cérebro, o que certamente trará lesões
neurológicas. Algumas vezes nem há sangramento, apenas o "balançar" do cérebro dentro da caixa craniana é o bastante para fazê-lo inchar e comprimir a ele próprio. |
Traumatismo craniano
O traumatismo craniano é um tipo de contusão ou ainda lesão na cabeça, pode ocorrer imediatamente ou se desenvolver lentamente no decorrer de várias horas, podendo ainda consituir-se num traumatismo cranioencefálico.
A maior parte das lesões cranianas são de menor importância pois o crânio propicia uma considerável proteção ao cérebro contra lesões. A maioria das lesões na cabeça é considerada leve, mas pode ser um problema grave.
As causas mais comuns das lesões na cabeça incluem os acidentes de trânsito, acidentes de trabalho, quedas, violência física e acidentes em casa.
Se uma criança começa a brincar ou a correr imediatamente após um golpe na cabeça, é provável que não haja uma lesão grave. No entanto, ainda assim, deve-se observar atentamente a criança no dia seguinte, pois algumas vezes os sintomas de uma lesão podem ser retardados.
Mesmo que o crânio não esteja fraturado, o cérebro pode bater contra a parte interna do crânio e ser danificado. Se houver sangramento dentro do crânio, poderão surgir complicações posteriores. Desta forma deve-se sempre procurar um médico.
As consequências podem variar, desde uma recuperação completa até morte.
O traumatismo cranioencefálico é uma constante no mundo de hoje, mundo esse cada vez mais industrializado e motorizado. Os números estatísticos dessa doença são no mínimo desanimadores: 10 milhões de casos somente nos EUA anualmente dos quais 20% são sérios o bastante para causar lesão cerebral.
Como não bastasse, grande parte dos acidentados estão no ápice de atividade vital, sendo que dentre os homens abaixo de 35 anos, a maior causa de morte é o acidente de trânsito dos quais 70% envolvem traumatismo craniano e medular.
As principais maneiras de diminuição da morbidade e mortalidade dessa doença têm sido conseguidas através de programas nacionais de prevenção aos acidentes de trânsito e pela maior capacitação de pessoal especializado no resgate de acidentados, visando diminuir ao máximo as lesões devidas ao transporte inapropriado o que muitas vezes é o responsável por transformar uma lesão reversível em irreversível.
No que diz respeito ao tratamento das lesões propriamente ditas e aos processos de reabilitação, há, no momento, várias formas e protocolos utilizados pelos diversos serviços ao longo do globo, entretanto, não há um consenso sobre qual deles oferece a melhor terapêutica. Caso se conseguisse uma melhor revisão desses métodos de tratamento, avaliando seus benefícios e malefícios, uma melhor conduta terapêutica poderia ser escolhida e assim, milhares de pessoas em todo mundo poderiam se beneficiar.
Foi justamente pensando nisto, que o Dr. Ian Roberts, epidemiologista do Child Health Institute (Instituto de Saúde da Criança) de Londres, juntamente com sua equipe, realizou um estudo com o intuito de analisar os diversos estudos já publicados no meio médico sobre o tema em questão e avaliar não somente as conclusões dos mesmos, mas principalmente a forma como foram feitos, visto que esse último parâmetro é o maior responsável pela qualidade das conclusões adquiridas e posteriormente seguidas na prática médica.
A maior parte das lesões cranianas são de menor importância pois o crânio propicia uma considerável proteção ao cérebro contra lesões. A maioria das lesões na cabeça é considerada leve, mas pode ser um problema grave.
As causas mais comuns das lesões na cabeça incluem os acidentes de trânsito, acidentes de trabalho, quedas, violência física e acidentes em casa.
Se uma criança começa a brincar ou a correr imediatamente após um golpe na cabeça, é provável que não haja uma lesão grave. No entanto, ainda assim, deve-se observar atentamente a criança no dia seguinte, pois algumas vezes os sintomas de uma lesão podem ser retardados.
Mesmo que o crânio não esteja fraturado, o cérebro pode bater contra a parte interna do crânio e ser danificado. Se houver sangramento dentro do crânio, poderão surgir complicações posteriores. Desta forma deve-se sempre procurar um médico.
As consequências podem variar, desde uma recuperação completa até morte.
O traumatismo cranioencefálico é uma constante no mundo de hoje, mundo esse cada vez mais industrializado e motorizado. Os números estatísticos dessa doença são no mínimo desanimadores: 10 milhões de casos somente nos EUA anualmente dos quais 20% são sérios o bastante para causar lesão cerebral.
Como não bastasse, grande parte dos acidentados estão no ápice de atividade vital, sendo que dentre os homens abaixo de 35 anos, a maior causa de morte é o acidente de trânsito dos quais 70% envolvem traumatismo craniano e medular.
As principais maneiras de diminuição da morbidade e mortalidade dessa doença têm sido conseguidas através de programas nacionais de prevenção aos acidentes de trânsito e pela maior capacitação de pessoal especializado no resgate de acidentados, visando diminuir ao máximo as lesões devidas ao transporte inapropriado o que muitas vezes é o responsável por transformar uma lesão reversível em irreversível.
No que diz respeito ao tratamento das lesões propriamente ditas e aos processos de reabilitação, há, no momento, várias formas e protocolos utilizados pelos diversos serviços ao longo do globo, entretanto, não há um consenso sobre qual deles oferece a melhor terapêutica. Caso se conseguisse uma melhor revisão desses métodos de tratamento, avaliando seus benefícios e malefícios, uma melhor conduta terapêutica poderia ser escolhida e assim, milhares de pessoas em todo mundo poderiam se beneficiar.
Foi justamente pensando nisto, que o Dr. Ian Roberts, epidemiologista do Child Health Institute (Instituto de Saúde da Criança) de Londres, juntamente com sua equipe, realizou um estudo com o intuito de analisar os diversos estudos já publicados no meio médico sobre o tema em questão e avaliar não somente as conclusões dos mesmos, mas principalmente a forma como foram feitos, visto que esse último parâmetro é o maior responsável pela qualidade das conclusões adquiridas e posteriormente seguidas na prática médica.
AVC
O acidente vascular cerebral (acrônimo: AVC), ou acidente vascular encefálico (acrônimo: AVE), vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e déficit visual súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e outros sinais.
Trata-se de uma emergência médica que pode evoluir com sequelas ou morte, sendo a rápida chegada no hospital importante para a decisão terapêutica. No Brasil, a principal causa de morte são as doenças cardiovasculares (cerca de 1 a cada 3 casos), com o AVC representando cerca de 1/3 das mortes por doenças vasculares, principalmente em camadas sociais mais pobres e entre os mais idosos. É o problema neurológico mais comum em algumas partes do mundo gerando um dos mais elevados custos para as previdências sociais dos países.[1]
Dentre os principais fatores de risco para AVC estão: a idade avançada, hipertensão arterial (pressão alta), tabagismo, diabetes, colesterol elevado, acidente isquêmico transitório (AIT) prévio, estenose da válvula atrioventricular e fibrilação atrial.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Tumor
Características
Ao falarmos em
tumor, é necessário ter em mente que podemos estar nos referindo a uma neoplasia, que pode ser maligna ou benigna. A tumoração pode também ser devido a
um acúmulo de líquido formando uma coleção ou ser uma tumoração reativa inflamatória. Não se sabe ao certo a causa
destes. Entretanto, sabe-se que a sua origem se dá em uma célula defeituosa que gera outras com a mesma
deformidade (e estas células defeituosas originadas geram outras defeituosas e
assim por diante, fazendo o tumor crescer). A diferença entre o tumor benigno e
maligno é a sua capacidade de gerar metástases pelo corpo, assim como a velocidade
do aumento do tecido afetado, podendo-se, assim, medir sua agressividade.
Pode-se dizer que, no tumor benigno, as células ficam como que envolvidas por
uma membrana que impede que elas se desenvolvam e se espalhem tanto; ao
contrário do maligno, que pode, por exemplo, começar no estômago e espalhar-se
por todo o sistema digestório
ou qualquer outra parte do corpo em pouco tempo.
[editar]
Tratamentos
Os tratamentos
existentes hoje são quimioterapia
(remédios injetados na veia ou via oral), radioterapia (destruição das células
cancerígenas por meio da radiação), cirurgia (retira-se parte ou todo o órgão
atingido) e a imunoterapia (o
paciente é estimulado artificialmente a produzir anticorpos e citocinas).
A cura existe
para ambos diagnósticos de cancro, desde que tratados de forma adequada.
Lepra
Lepra, hanseníase, morfeia, mal de Hansen ou mal de Lázaro é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae (também conhecida como bacilo-de-hansen) que afeta os nervos e a pele e que provoca danos severos. O nome hanseníase é devido ao descobridor do microrganismo causador da doença Gerhard Hansen. O termo Hanseníase foi introduzido no Brasil pelo Professor Titular da Universidade Federal de São Paulo, Abrahão Rotberg. É chamada de "a doença mais antiga do mundo", afetando a humanidade há pelo menos 4000 anos[1] e sendo os primeiros registros escritos conhecidos encontrados no Egito, datando de 1350 a.C..[2] Ela é endêmica (específica de uma região) em certos países tropicais, em particular na Ásia. O Brasil inclui-se entre os países de média endemicidade de lepra no mundo. Isto significa que apresenta um coeficiente de prevalência médio superior a um caso por mil habitantes (dado desatualizado)(MS, 1989).[3] Os doentes são chamados leprosos, apesar de que este termo tenda a desaparecer com a diminuição do número de casos e dada a conotação pejorativa a ele associada.[carece de fontes?]
A lepra é uma doença contagiosa, que passa de uma pessoa doente, que não esteja em tratamento, para outra. Demora de 2 a 5 anos, em geral, para aparecerem os primeiros sintomas. O portador de hanseníase apresenta sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos que facilitam o diagnóstico. Pode atingir crianças, adultos e idosos de todas as classes sociais, desde que tenham um contato intenso e prolongado com bacilo. Pode causar incapacidade ou deformidades, quando não tratada ou tratada tardiamente, mas tem cura. O tratamento geralmente é fornecido por sistemas públicos de saúde (como o brasileiro Sistema Único de Saúde).
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Dengue
Dengue é a enfermidade causada pelo vírus da dengue, um arbovírus da famíliaFlaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos:
DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para
o mesmo sorotipo eimunidade parcial e temporária contra os outros
três.
A dengue tem, como hospedeiro vertebrado, o homem e outros primatas, mas
somente o primeiro apresenta manifestação clínica da infecção e período de viremia de
aproximadamente sete dias. Nos demais primatas, a viremia é baixa e de curta
duração.
O vírus da dengue, provavelmente, se
originou de vírus que circulavam em primatas na proximidade da península da
Malásia. O crescimento populacional aproximou as habitações da região à selva
e, assim, mosquitos transmitiram vírus ancestrais dos primatas aos humanos que,
após mutações, originaram nossos quatro diferentes tipos de vírus da dengue.
Provavelmente, o termo dengue é derivado da frase swahili "ki
dengu pepo", que descreve os ataques causados
por maus espíritos e, inicialmente, usado para descrever a enfermidade que acometeu os ingleses durante
a epidemia que afetou asÍndias Ocidentais
Espanholas em 1927-1928. Foi trazida para o continente americano a partir do Velho Mundo, com a colonização no final do século XVIII. Entretanto, não é possível afirmar,
pelos registros históricos, que as epidemias foram
causadas pelos vírus da dengue, visto que seus sintomas são similares aos de
várias outras infecções, em especial, a febre amarela.
Atualmente, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem, sendo
responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano em população de risco de 2,5
a 3 bilhões de seres humanos. A febre hemorrágica da dengue (FHD) e síndrome de
choque da dengue (SCD) atingem pelo menos 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e
30% para pacientes não tratados.
A dengue é endêmica no sudeste asiático e tem originado epidemias em
várias partes da região tropical, em intervalos de 10 a 40 anos.
Uma pandemia teve início na década dos anos 50 no sudeste asiático e, nos últimos 15
anos, vem se intensificando e se propagando pelos países tropicais do sul do Pacífico, África Oriental, ilhas do Caribe e América Latina.
Epidemias da forma hemorrágica da doença
têm ocorrido na Ásia, a partir da década de 1950, e no sul do Pacífico, na dos 80.
Entretanto, alguns autores consideram que a doença não seja tão recente,
podendo ter ocorrido nos EUA, África do Sul e Ásia, no fim do século XIX e início do XX.Durante a epidemia que ocorreu em Cuba, em 1981, foi
relatado o primeiro de caso de dengue hemorrágica, fora do sudeste da Ásia e
Pacífico. Este foi considerado o evento mais importante em relação à doença nas
Américas.Naquela ocasião, foram notificados 344.203 casos clínicos de dengue,
sendo 34 mil casos de FHD, 10.312 das formas mais severas, 158 óbitos (101 em
crianças). O custo estimado da epidemia foi de US$ 103 milhões.
Entre 1995 e o início
de 2001, foram
notificados à Organização Pan-Americana
da Saúde - OPAS, por 44 países das Américas, 2.471.505 casos de
dengue, dentre eles, 48.154 da forma hemorrágica e 563 óbitos. O Brasil, o México, a Colômbia, a Venezuela, aNicarágua e Honduras
apresentaram número elevado de notificações, com pequena variação ao longo do
período, seguidos por Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Panamá, Porto Rico, Guiana Francesa, Suriname, Jamaica e Trinidad & Tobago. Nota-se a quase ausência de
casos nos EUA, que notificaram somente sete, em 1995. A Argentina
compareceu a partir de 1998 e o Paraguai, a
partir de 1999. Os casos de dengue hemorrágica e óbitos
acompanham a distribuição descrita acima, e parece não terem relação com os
soro tipos circulantes. No Brasil, os sorotipos registrados foram o 1 e o 2.
Somente no ano de 2000 registrou-se o soro tipo 3. A Guatemala
notificou a circulação dos quatro sorotipos, com baixo número de casos graves e
óbitos.
Vetores e transmissão
Mapa de 2006. Em vermelho: locais onde dengue é uma epidemia.
Em azul: Locais com riscos moderados.
Um único
mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300
pessoas.
A
transmissão se faz pela picada da fêmea contaminada do mosquitoAedes aegypti ou Aedes albopictus, pois o macho se alimenta
apenas de seiva de plantas. No Brasil, ocorre na maioria das vezes por Aedes
aegypti. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a
transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. A
transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o
mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo. Um
único mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até
300 pessoas. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas
secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento. Na Ásia e
África alguns macacos silvestres podem contrair dengue e assim serem usados
como vetores, porém na América do Sul os macacos demonstraram baixa viremia,
provavelmente insuficiente e não há estudos comprovando eles como vetores.
[editar]Casos de dengue no Brasil
|
No Brasil,
existem registros de epidemias de dengue no Estado de São Paulo, que ocorreram nos anos de 1851/1853 e 1916 e no Rio de Janeiro, em 1923. Entre essa
data e os anos 80, a doença foi praticamente eliminada do
país, em virtude do combate ao vetor Aedes aegypti, durante campanha de erradicação da febre amarela. Observou-se a reinfestação desse
vetor em 1967, provavelmente originada a partir dos países
vizinhos, que não obtiveram êxito em sua erradicação.Na década dosanos 80, foram registrados novos casos de dengue:
em 1981 - 1982em Boa Vista (RR); em 1986 - 1987no Rio de Janeiro (RJ); em 1986, em Alagoas e Ceará; em 1987,
em Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e São Paulo; em 1990, noMato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro; em
1991, em Tocantins e, em 1992, no estado
de Mato Grosso.
No
período de 1986 a outubro de 1999, foram registrados, no Brasil, 1.104.996
casos de dengue em dezenove dos vinte e sete Estados. Observou-se flutuação no
número de casos notificados entre 1986 e 1993, seguido de aumento acentuado no
número de notificações no período de 1994 a 1998, com queda em 1999.
A
média anual, após 1986, foi de 78.928 casos/ano, ficando acima desse valor em
1987, com 82.446 casos; em 1990, com 103.336; em 1995, com 81.608; em 1996, com
87.434; em 1997, com 135.671; em 1998, com 363.010 e 1999, com 104.658 casos.
Observou-se
a falta de uniformidade quanto ao modo de notificação da distribuição do número
de casos, por estado. Alguns não têm dados disponíveis, enquanto outros, como
Mato Grosso, apresenta registros fragmentados, não incluindo todas as regiões.
Quanto ao estado de São Paulo, verificou-se que foram notificados os casos
confirmados por exames de laboratório e, dentre os municípios, não constava o
da capital.
No
Estado de São Paulo, a dengue foi incluída no rol das doenças de notificação
compulsória, em 1986. Em 1987, foram detectados dois focos da doença na região
de Araçatuba, os quais foram controlados. Na região
de Ribeirão Preto, a epidemia alcançou o pico em 1991, estendendo-se pelas
regiões de São José do Rio Preto, Araçatuba e Bauru, confirmando as previsões
de risco crescente de ocorrência da arbovirose.
Em
resumo, agrupando por regiões, a Sudeste foi a que registrou o maior número de
casos, sendo também a de maior população e disponibilidades de recursos para
diagnóstico e notificação. Seguem-se em relação à incidência de dengue as
regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte.
Em
2002, novamente o Rio de Janeiro foi castigado por uma epidemia de
dengue, agora com a entrada do vírus tipo 3. Quase 290 mil pessoas contraíram a
doença no Estado e 91 morreram em todo o Estado, sendo 65 mortes e 138 mil
casos somente na capital. Foi o ano com mais casos de dengue na história do
país, concentrados no Rio de Janeiro.
Em 10 anos, dobrou o número de Municípios infestados pelo mosquito transmissor da
dengue.
Segundo
dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e setembro de 2006foram
registrados 279.241 casos de dengue o equivalente a 1 caso (não fatal) para
cada 30 km ² do território desse país. Um crescimento de 26,3% em relação ao
mesmo período em 2005. A maior incidência foi na Região Sudeste do Brasil. Apesar dos números, para
o Governo federal não ocorre uma nova epidemia da doença no Brasil. No entanto,
medidas para combater o mosquito foram tomadas – como mapeamento de focos do Aedes
aegypti e orientação à população das áreas com maior risco de infestação.
A
cidade de Ilha Solteira lidera o ranking da epidemia de
dengue no estado de São Paulo. Segundo dados não oficiais, Ilha Solteira com
pouco mais de 26 mil habitantes conta com mais de 13 mil casos da doença com 3
mortes até o mês de março de 2007. A prefeitura da cidade não manifestou
preocupação alguma e divulga na imprensa que no máximo 200 pessoas tiveram
dengue e que não houve qualquer caso de morte. Tal situação causa preocupação,
pois a cidade conta com mais de três mil universitários de diversas partes do
país e devido a movimentação destes, espalhar a doença mais ainda.
Em
2008, a doença volta a assustar os cariocas. Nessa epidemia, foram registrados
quase 250 mil casos da doença e 174 mortes em todo o Estado (e outras 150 em
investigação), sendo 100 mortes e 125 mil casos somente na cidade do Rio de
Janeiro. A epidemia de 2008 superou, em número de vítimas fatais, a epidemia de
2002, onde 91 pessoas morreram.
Recentemente,
houve uma epidemia de Dengue no estado do Pará, sendo que das 7000 ocorrências
no estado, 400 se deram na capital Belém. No estado, 3 pessoas se encontram sob
suspeita de dengue hemorrágica, sendo que uma é do município de Tucuruí e duas
são da capital Belém.
Entre
1º de janeiro e 13 de fevereiro de 2010, foram
notificados 108.640 pacientes com a doença, 109% a mais que no mesmo período de
2009. Os estados Mato Grosso do Sul, Acre, Rondônia, Goiás e Mato Grosso respondem por 71% desses casos. As
altastemperaturas, grande volume de chuvas e o
retorno do tipo 1 do vírus explicam parte da epidemia.
Como
se pôde observar, a doença foi reconhecida há aproximadamente 200 anos e tem
apresentado caráter epidêmico e endêmico variado. As mudanças na dinâmica de
transmissão da dengue podem ser explicadas pela baixa prevalência do vírus até
recentemente, quando houve maior disponibilidade de hospedeiros humanos. O
aumento da concentração humana em ambiente urbano propiciou crescimento
substancial da população viral. As linhagens, que surgiram antes das
aglomerações e movimentações humanas terem início, tinham poucas chances de
causar grandes epidemias e terminavam por falta de hospedeiros susceptíveis. Entretanto,
as alterações ambientais de natureza antrópica têm propiciado o deslocamento
e/ou dano à fauna e flora, bem como o acúmulo de detritos e de recipientes
descartáveis. Paralelamente, as mudanças nas paisagens têm promovido alterações
microclimáticas que parecem ter favorecido algumas espécies vetoras, em
detrimento de outras, oferecendo abrigos e criadouros, bem como a
disponibilidade de hospedeiros. A dengue e uma doença muito grave.
O problema do lixo
Todos temos ouvido falar muito que o lixo é um problema. Mas ao cidadão comum parece o problema do lixo só existe quando há interrupção na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta. É de arrepiar, não é verdade? Sacos e sacos amontoando-se nas calçadas, exalando mau cheiro, atraindo insetos e outros animais. Em resumo: poluindo e sujando a porta da sua casa.
O que é preciso entender é que, mesmo quando o lixo é recolhido pelos lixeiros, ele não desaparece, apenas é levado para outro lugar. E é preciso muito cuidado para que ele não cause os problemas que estava causando na porta de sua casa em outro lugar. Afinal, a cidade também é nossa casa, assim como o país, o continente e ... o Planeta.
O lixo é responsável por um dos mais graves problemas ambientais de nosso tempo. Seu volume é excessivo e vem aumentando progressivamente, principalmente nos grandes centros urbanos, atingindo quantidades impressionantes, como os 14 milhões de quilos coletados diariamente na Cidade de São Paulo. Além disso, os locais para disposição de todo esse material estão se esgotando rapidamente, exigindo iniciativas urgentes para a redução da quantidade enviada para os aterros sanitários, aterros clandestinos ou lixões. O lixo, como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questão que excede à capacidade dos órgãos governamentais e necessita da participação da sociedade para sua solução.
Uma das possibilidades para reduzir o problema do lixo é a implantação da coleta seletiva de lixo - que consiste na segregação de tudo o que pode ser reaproveitado, como papéis, latas, vidro, plástico, entre outros - enviando-se esse material para reciclagem. A implantação de programas de coleta seletiva de lixo não só contribui para a redução da poluição causada pelo lixo, como também proporciona economia de recursos naturais - como matérias-primas, água e energia - e, em alguns casos, pode representar a obtenção de recursos, advindos da comercialização do material.
Apesar do crescente número de municípios em que a coleta seletiva de lixo é implantada - uma vez que toda a coleta de lixo é atribuição dos governos municipais - verifica-se também um grande número de programas desenvolvidos por iniciativa da sociedade civil, em escolas, empresas, condomínios, etc., que apresentam maior chance de continuidade, pois não estão vinculados a mudanças e interesses políticos.
Tuberculose
A tuberculose - chamada antigamente de "peste cinzenta",[1] e conhecida também em português como tísica pulmonar[2] ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a Humanidade nos dias atuais. É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo-de-koch. Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há 40.000 anos, a partir de outras bactérias do gênero Mycobacterium.
A tuberculose é considerada uma doença socialmente determinada, pois sua ocorrência está diretamente associada à forma como se organizam os processos de produção e de reprodução social, assim como à implementação de políticas de controle da doença. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo.
A tuberculose pulmonar é a forma mais frequente e generalizada da doença. Porém, o bacilo da tuberculose pode afetar também outras áreas do nosso organismo, como, por exemplo, laringe,[3] os ossos e as articulações,[4] a pele (lúpus vulgar), os glânglios linfáticos (escrófulo), os intestinos, os rins e o sistema nervoso. A tuberculose miliar consiste num alastramento da infeção a diversas partes do organismo, por via sanguínea. Este tipo de tuberculose pode atingir as meninges (membranas que revestem a medula espinhal e o encéfalo), causando infecções graves denominadas de "meningite tuberculosa".[5][6]
Em diversos países houve a ideia de que por volta de 2010 a doença estaria praticamente controlada e inexistente. No entanto, o advento do HIV e da AIDS mudaram drasticamente esta perspectiva. No ano de 1993, em decorrência do número de casos da doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de emergência global e propôs o DOTS (Tratamento Diretamente Supervisionado) como estratégia para o controle da doença.[
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