quarta-feira, 25 de julho de 2012

A hipertensão arterial


A hipertensão arterial, é uma doença crónica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas, sistólica e diastólica, referentes ao período em que o músculo do coração está contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica) entre batimentos. A pressão normal em repouso situa-se entre os 100 e 140 mmHg para a sistólica e entre 60 e 90 mmHg para a diastólica. Define-se como hipertensão a pressão sanguínea de valor igual ou superior a 140/90 mmHg.

A hipertensão pode ser classificada em hipertensão primária ou secundária. Cerca de 90 a 95% dos casos são classificados como hipertensão primária, o que significa que a elevada pressão sanguínea não tem causa médica identificável.[1] Os restantes 5 a 10% dos casos são motivados por outros transtornos que afectam os rins, artérias, coração ou o sistema endócrino.

A hipertensão arterial é um dos principais factores de risco para a ocorrência de acidentes vasculares cerebrais, enfartes do miocárdio, aneurismas das artérias (p.e. Aneurisma da aorta), doenças arteriais periféricas, além de ser uma das causas de Insuficiência renal crónica. Mesmo que moderado, o aumento da pressão sanguínea arterial está associado à redução da esperança de vida. O controlo da pressão sanguínea pode ser conseguido com alterações nos hábitos alimentares e do estilo de vida, reduzindo assim o risco de complicações clínicas, embora o tratamento através de fármacos seja normalmente necessário em indivíduos nos quais a adopção de um estilo de vida saudável se mostre insuficiente ou ineficaz.


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